O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), principal indicador do emprego formal no país, divulgou na tarde desta segunda-feira que o Brasil viu um acréscimo de 220.844 vagas de emprego com carteira assinada somente em agosto de 2023.
O balanço acumulado desde janeiro deste ano contabiliza a impressionante marca de 1.388.062 novas vagas. Em um olhar mais amplo, o total de empregos formais atingiu 43.832.487 em agosto, uma elevação de 0,51% comparado ao mês de julho.
Esse resultado é fruto de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. O setor de Serviços lidera a geração de empregos, com 114.439 postos criados apenas em agosto, e um acumulado de 771 mil no decorrer do ano. Os setores de Comércio e Construção Civil também tiveram destaque, com 41.843 e 28.359 novas vagas respectivamente no último mês.
Em uma perspectiva otimista, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, projeta que o país pode alcançar a cifra de 2 milhões de empregos formais até o final do ano.
Os salários também apresentaram leve crescimento. Em agosto, o salário médio de admissão foi de R$ 2.037,90 e o de desligamento, de R$ 2.121,90. Nota-se uma disparidade entre os gêneros, sendo o salário médio masculino (R$ 2.116,47) superior ao feminino (R$ 1.924,51).
Quanto ao Seguro-Desemprego, 619.227 trabalhadores fizeram a solicitação em agosto, um aumento em relação aos 592.364 pedidos de julho.
O recorte por gênero mostrou que, das vagas geradas em agosto, 128.405 foram ocupadas por homens e 92.439 por mulheres. Jovens entre 18 e 24 anos se beneficiaram majoritariamente, com 124.669 novas oportunidades. Em relação à raça, os pardos lideraram com 130.917 vagas, seguidos por brancos e negros.
Por fim, em uma análise regional, São Paulo liderou a geração de empregos com 65.462 vagas, enquanto Roraima, Acre e Espírito Santo registraram os menores números.