Um ataque devastador ao Hospital Batista Al-Ahly Arab, situado no coração da cidade de Gaza, resultou na morte de, pelo menos, 500 indivíduos. O Ministério da Saúde de Gaza, sob administração do Hamas, imediatamente acusou Israel pelo ataque, rotulando o incidente como “genocídio”.
Conforme relatos, o hospital abrigava uma série de pacientes, feridos e civis que foram deslocados forçadamente de suas residências por conta dos recentes conflitos com Israel. Muitas das vítimas eram mulheres e crianças.
Entretanto, Israel rebateu as acusações, sugerindo que o ataque ao hospital foi, na verdade, o resultado de um ataque mal sucedido do grupo Jihad Islâmica, que também é um opositor de Israel na região.
Um médico em Gaza, em entrevista à Al Jazeera, retratou o cenário trágico: “As pessoas deixaram suas casas pensando que eram mais perigosas e se mudaram para nossas escolas e hospitais para ficarem seguras. E, em um minuto, todas elas foram mortas em um hospital. O número de mortos neste momento é de mais de 500, mas acreditamos que esse número chegará a mais de 1.000. É um massacre.”
A Autoridade Palestina, por sua vez, condenou veementemente o ataque e declarou três dias de luto em homenagem às vítimas. Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, qualificou o ataque como “brutal”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o hospital estava em uma lista de evacuações ordenadas anteriormente por Israel, detalhe que foi criticado pela ONU. A evacuação, entretanto, tornou-se inviável por conta da situação de insegurança, da condição dos pacientes e da escassez de recursos, conforme declarado pela OMS.
O grupo extremista Hamas, anteriormente responsável por ataques em Israel, emitiu um comunicado condenando o bombardeio ao hospital, também referindo-se a ele como um “genocídio”.