O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, apresentou um crescimento de 2,7% no trimestre que se encerrou em julho deste ano, segundo dados divulgados pelo Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). O levantamento compara os meses de maio a julho de 2023 com o mesmo período de 2022.
O relatório também trouxe uma análise detalhada para o mês de julho, onde a atividade econômica recuou 0,3% em relação a junho. No entanto, ao se comparar com julho do ano anterior, observa-se um avanço de 1,8%.
Dentre os fatores que impulsionaram esse crescimento no trimestre, destaca-se o avanço de 2,6% no consumo das famílias. Outro ponto notável foi o crescimento expressivo nas exportações, registrando uma elevação de 15,1%. Adicionalmente, a queda de 0,9% nas importações também teve papel significativo no desempenho positivo do PIB neste período.
Por outro lado, nem todos os setores tiveram motivos para celebrar. A formação bruta de capital fixo, que representa os investimentos no país, apresentou retração de 3,2%. Uma das maiores quedas foi notada no segmento de máquinas e equipamentos, que decresceu 9,4%.
No balanço acumulado dos primeiros sete meses do ano, o PIB brasileiro chegou à marca impressionante de R$ 6,11 trilhões.
