O preço dos alimentos no Brasil apresentou queda em julho, marcando o segundo mês consecutivo de recuo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma redução de 0,46% em julho, após uma queda de 0,66% em junho.
O IBGE, responsável pelo monitoramento da inflação no país, divulgou nesta sexta-feira (11) que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho ficou em 0,12%. A inflação não foi mais elevada devido à contenção nos preços dos alimentos.
A estabilização dos preços dos alimentos foi um compromisso de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2023, os alimentos tiveram uma alta acumulada de apenas 0,55%, enquanto a inflação geral no período foi de 2,99%.
O levantamento do IBGE revelou que, em 2023, os preços dos alimentos não ultrapassaram 1% de aumento em nenhum mês. Em março, por exemplo, a alta foi de apenas 0,05%. Em contraste, em março do ano anterior, sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, os preços dos alimentos tiveram um aumento significativo de 2,42%. Em 2022, os alimentos acumularam uma alta de 11,64%, quase o dobro da inflação geral do país, que foi de 5,79%.
Destaques de Julho:
- Quedas mais expressivas:
- Feijão-carioca: -9,24%
- Óleo de soja: -4,77%
- Frango em pedaços: -2,64%
- Carnes: -2,14%
- Leite longa vida: -1,86%
- Altas notáveis:
- Frutas: 1,91%
- Banana-prata: 4,44%
- Mamão: 3,25%
Ao longo do ano, o óleo de soja teve uma queda de 28,12%, enquanto a alcatra e o contrafilé caíram 11,50% e 10,17%, respectivamente.