A juíza Eulinete Tribuzy, da Vara Criminal de Manaus, decidiu na última sexta-feira manter a prisão de Jussana de Oliveira Machado, acusada de atirar no advogado Ygor de Menezes. O profissional interveio em uma briga em que sua babá estava sendo agredida por Jussana e incentivada pelo marido dela, o policial civil Raimundo Nonato Machado, no estacionamento de um condomínio no bairro da Ponta Negra.
De acordo com informações da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Amazonas (OAB/AM), o advogado Menezes tentou apartar a briga envolvendo sua funcionária quando foi agredido por Raimundo Nonato e, posteriormente, baleado por Jussana. A OAB/AM, representada pelo presidente Jean Cleuter, esteve presente e acompanhou a audiência de custódia.
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A Comissão Permanente da Mulher Advogada da OAB/AM expressou solidariedade às vítimas e repudiou as ações do policial civil Raimundo Nonato Machado. Em nota, a comissão destacou que o policial não só incentivou a violência, mas também entregou sua arma a Jussana, permitindo que ela atirasse no advogado.
A comissão também reforçou a necessidade de proteção institucional para todas as mulheres, independentemente de sua classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, idade e religião, para que possam viver sem qualquer forma de violência.