O desemprego no Brasil apresentou uma queda no segundo trimestre de 2023, atingindo 8%, uma redução de 0,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre do ano, que estava em 8,8%. Quando comparado ao mesmo período de 2022, a queda foi de 1,3 p.p., visto que a taxa na época era de 9,3%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desocupação diminuiu em quatro das cinco grandes regiões do país, mantendo-se estável apenas no Sul. O Nordeste, apesar da queda, ainda detém a maior taxa de desemprego, com 11,3%, enquanto o Sul apresenta a menor, com 4,7%. Pernambuco, Bahia e Amapá lideram com as maiores taxas de desocupação, enquanto Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina possuem as menores.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 17,8% no segundo trimestre. O Piauí liderou com a maior taxa, seguido por Sergipe e Bahia. Em contrapartida, Rondônia, Santa Catarina e Mato Grosso apresentaram as menores taxas de subutilização.
O número de desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego, atingiu 3,7 milhões de pessoas, sendo que 2,3 milhões estão concentrados no Nordeste. O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada foi de 3,3%.
Quanto à formalidade, 73,7% dos empregados no setor privado possuíam carteira assinada. O Nordeste e o Norte apresentaram os menores índices. Já a taxa de informalidade atingiu 39,2% da população ocupada, com Pará, Maranhão e Amazonas liderando as maiores taxas.
O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.921, mostrando estabilidade em relação ao primeiro trimestre de 2023 e crescimento em relação ao mesmo período de 2022.
O IBGE também destacou que, no segundo trimestre de 2023, havia 2,04 milhões de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais, uma queda significativa de 31,7% em relação ao mesmo período de 2022.
Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) -2° trimestre de 2023
UF | 1T 2023 | 2T 2023 | situação |
---|---|---|---|
Pernambuco | 14,1 | 14,2 | ⇥ |
Bahia | 14,4 | 13,4 | ⇥ |
Amapá | 12,2 | 12,4 | ⇥ |
Rio de Janeiro | 11,6 | 11,3 | ⇥ |
Paraíba | 11,1 | 10,4 | ⇥ |
Sergipe | 11,9 | 10,3 | ⇥ |
Amazonas | 10,5 | 9,7 | ⇥ |
Piauí | 11,1 | 9,7 | ⇥ |
Alagoas | 10,6 | 9,7 | ⇥ |
Acre | 9,8 | 9,3 | ⇥ |
Tocantins | 6,9 | 6,5 | ⇥ |
Espírito Santo | 7,0 | 6,4 | ⇥ |
Goiás | 6,7 | 6,2 | ⇥ |
Rio Grande do Sul | 5,4 | 5,3 | ⇥ |
Roraima | 6,8 | 5,1 | ⇥ |
Paraná | 5,4 | 4,9 | ⇥ |
Mato Grosso do Sul | 4,8 | 4,1 | ⇥ |
Santa Catarina | 3,8 | 3,5 | ⇥ |
Rondônia | 3,2 | 2,4 | ⇥ |
São Paulo | 8,5 | 7,8 | ↓ |
Brasil | 8,8 | 8,0 | ↓ |
Ceará | 9,6 | 8,6 | ↓ |
Minas Gerais | 6,8 | 5,8 | ↓ |
Maranhão | 9,9 | 8,8 | ↓ |
Pará | 9,8 | 8,6 | ↓ |
Mato Grosso | 4,5 | 3,0 | ↓ |
Rio Grande do Norte | 12,1 | 10,2 | ↓ |
Distrito Federal | 12,0 | 8,7 | ↓ |