Um advogado do Rio de Janeiro, em uma petição direcionada à 35ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, expressou fortemente sua insatisfação com o sistema de justiça.
Ele usou termos depreciativos para se referir ao Estado, à polícia e ao oficial de Justiça, e finalizou sua petição solicitando a revisão da decisão do juiz, a quem chamou de “Sua Alteza Real”.
Na petição, o advogado afirmou que seu cliente não deveria ser penalizado pela “incompetência do Estado” e que o oficial de Justiça deveria chamar o policial – a quem ele se referiu de maneira depreciativa como “calça frouxa do puliça, conhecido como zé mamé, flácido, pedinte” – caso traficantes ou milicianos fechassem as ruas.
O advogado foi mais além, acusando a polícia de ser conivente com o tráfico de drogas, alegando que vendem informações e armas para os criminosos. Declarou na petição: “são amigos, se lambem, estão fechados. (…) Já sei que vc e sua equipe vão fingir que nada sabem quanto a este ponto. É NORMAL, AFINAL, SÃO AMIGOS”.
Ele também criticou o trabalho do oficial de Justiça, classificando-o como “imprestável”, e solicitou que o juiz revisse a decisão de arquivamento do caso. Apesar do apelo contundente, o caso foi arquivado de maneira definitiva
- Processo: 0101050-77.2021.5.01.0035