A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Andradina vem a público prestar esclarecimentos quanto ao atendimento da paciente P.R.A. (44 anos) que deu entrada naquele estabelecimento acompanhado pelo marido na noite de quarta-feira (26) por volta das 21h30, com sintomas de tosse seca e cefaleia (dor de cabeça) por cinco dias, procurando o atendimento de emergência devido à falta de ar por crise de asma brônquica.
A paciente foi medicada e foram realizados exames de raio-x de tórax e teste Covid 19, com resultado negativo, sendo corretamente medicada conforme protocolo de tratamento de paciente com asma brônquica, permanecendo em observação com melhora do quadro.
Quando estava sendo conduzida pelo marido até sua residência, reiniciou queixa de piora na falta de ar, sendo reconduzida para UPA. Novamente foi realizado o tratamento conforme o protocolo de Asma Brônquica, não respondendo ao tratamento proposto, evoluindo com piora do quadro e posterior Parada Cardiorrespiratória.
Durante o atendimento no setor de emergência foram realizados os procedimentos médicos/enfermagem, com medicação, sendo inverídico que foram feitas “superdosagens” de medicamentos no atendimento prestado à paciente, conforme foi divulgado por veículos de imprensa.
Consta no boletim de atendimento que a paciente tinha bronquite asmática crônica e fazia uso de nebulímetro (bombinha de asma) e apresentava outras comorbidades. Em casos de Asma Grave, o paciente pode apresentar complicações graves como arritmias, infarto, entre outras alterações cardiopulmonares.
A direção da unidade lamenta o ocorrido, ressaltando que foi feito o possível para salvá-la. A equipe se solidariza com a família neste momento de dor e luto.