Neste sábado (8), os líderes da Ucrânia estão enfrentando um marco indesejado: completam 500 dias desde o início da invasão russa em seu território. Diante dessa situação, eles mais uma vez solicitam o apoio de seus aliados.
Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) têm fornecido apoio militar e financeiro ao país desde o início do conflito. Eles planejam reforçar esses compromissos durante uma reunião na próxima semana na Lituânia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, deve participar do encontro, no qual espera obter resultados positivos ou pelo menos medidas que aproximem de um resultado positivo. Zelenskyy destacou a importância dessas ações para a segurança mundial.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, reafirmou o compromisso da aliança e anunciou a criação de um conselho oficial para fortalecer os laços políticos com o governo ucraniano.
No entanto, algumas preocupações surgem em relação aos esforços para construir uma frente unificada. Autoridades americanas divulgaram na sexta-feira (7) um novo pacote militar que inclui bombas de fragmentação, consideradas uma ameaça para civis. Enquanto muitos países proíbem o uso desses armamentos, incluindo alguns membros da OTAN, os Estados Unidos, a Ucrânia e a Rússia não estão entre eles.