O governo anunciou o encerramento do programa de descontos para carros populares, com a liberação de todos os recursos destinados às montadoras. Estima-se que 125 mil veículos tenham sido vendidos por meio dessa iniciativa. O programa continuará válido para a compra de caminhões, ônibus e vans.
Após apenas um mês de vigência, o programa chegou ao fim, sendo que o prazo original previa uma duração de quatro meses. Os descontos oferecidos variaram de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte, com valor total de até R$ 120 mil.
Do montante previsto de R$ 800 milhões para descontos nessa modalidade, foram liberados R$ 650 milhões. Os R$ 150 milhões restantes serão utilizados para compensar a perda de arrecadação em impostos decorrente dos descontos no preço final dos veículos.
No caso de caminhões, foram utilizados R$ 100 milhões dos R$ 700 milhões disponíveis, enquanto, para ônibus, já foram solicitados R$ 140 milhões dos R$ 300 milhões destinados a essa categoria.
As informações foram divulgadas pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin. Segundo o ministério, o programa deu um impulso à cadeia automotiva.
De acordo com Alckmin, foram disponibilizados R$ 500 milhões em créditos para pessoas físicas, resultando na aquisição de 95 mil veículos. No dia 30 de junho, foram emplacados 27 mil veículos, o maior número registrado na série histórica.
O governo destacou que a última semana de junho foi o período de maior venda de veículos leves dos últimos 10 anos.
Anteriormente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia afirmado que não havia mais espaço fiscal para a ampliação do programa.
Segundo o governo, a montadora Fiat foi responsável pela concessão da maior parte dos descontos, seguida pela Volkswagen e Renault.
Veja a lista abaixo:
- FCA Fiat Chrysler: R$ 230 milhões
- Volkswagen: R$ 100 milhões
- Renault: R$ 90 milhões
- Hyundai: R$ 80 milhões
- GM: R$ 50 milhões
- Peugeot Citroen: R$ 50 milhões
- Nissan: R$ 20 milhões
- Toyota: R$ 20 milhões
- Honda: R$ 20 milhões