A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a morte dos cinco tripulantes do submersível “Titan”, de propriedade da OceanGate, nesta quinta-feira (22). O veículo submarino desapareceu no Oceano Atlântico em 18 de junho durante uma expedição para observar os destroços do Titanic.
Destroços encontrados na área de busca indicam que o submersível sofreu uma implosão catastrófica. Um vídeo ilustrativo (veja mais abaixo) compartilhado no TikTok, antes da confirmação da Guarda Costeira, simula o incidente e ganhou mais de 2,7 milhões de curtidas e 42,4 mil comentários.
A explicação do vídeo sugere que o colapso instantâneo pela pressão teria causado um aquecimento imediato do ar dentro do submarino até uma temperatura próxima à da superfície do sol. Uma onda de esmagamento de metal e água do mar se moveria de uma ponta do barco à outra em cerca de 30 milissegundos.
A implosão, seja por um defeito no casco ou qualquer outra razão, faria o submersível colapsar sobre si mesmo em milissegundos, esmagado pela imensa pressão da água. Essa implosão ocorre quando um submarino ultrapassa seu limite de profundidade.
Uma morte praticamente instantânea seria o destino dos tripulantes nesse cenário. Outra possibilidade que poderia levar à implosão é se o submarino tivesse tocado em algo durante a descida. Diante da alta pressão no fundo do oceano, qualquer contato externo que a estrutura não suportasse poderia levar à implosão.
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A chance de sobrevivência em tal cenário é nula. O “Titan” perdeu contato com um barco de apoio cerca de uma hora e 45 minutos após a descida para o local onde estão os destroços do Titanic. A investigação do incidente continua para determinar as causas exatas do desastre.