Os dois acusados de terem esfaqueado o líder comunitário Damião Brito, no último dia 3, na rua Baguaçu, em frente a GS Inima Samar, confessaram a autoria na manhã desta quarta-feira durante entrevista em live do RP10 e na sequência foram para a delegacia, onde se apresentaram à Polícia e foram presos após prestarem depoimento.
Assista a entrevista completa:
Jair Rossi Santos e seu filho, Patrício Ferreira Santos, estavam com a prisão temporária decretada porque a polícia tinha conhecimento da autoria mas ambos não tinham sido localizados. Durante entrevista eles deram a versão sobre o caso e disseram que estavam escondidos debaixo de uma ponte na zona rural de Birigui.
A entrevista foi meia hora antes deles se apresentarem à polícia. Pai e filho não fizeram questão de esconder o rosto e alegam que agiram em legítima defesa. Eles ainda confirmaram que a briga começou por causa da cobrança de uma dívida referente ao distrato da aquisição de uma área que Jair tinha comprado de Brito e já havia vendido para outra pessoa, sendo que a propriedade era área verde e houve problema.
Jair ainda negou que roubou o carro e disse que apenas usou para fugir levando sua família, incluindo a esposa e um filho que tem problemas mentais, por medo de deixá-los sozinhos em casa. Ele alega que, assim que abandonou o veículo, telefonou para a polícia informando a localização do carro.
A faca usada por Jair para agredir Brito havia sido localizada no interior do carro, depois que Patrício e Brito começaram a brigar. Ambos negam que o líder comunitário foi arrastado.
Na versão de Brito, ele foi buscar pai e filho para ir ao banco e receber o valor de uma dívida referente ao distrato da venda do imóvel. No entanto, no caminho, ele foi atacado por Jair, que estava no banco de trás e encostou a faca em seu pescoço. Na tentativa de descer do carro, ficou enroscado ao cinto de segurança e teria sido arrastado por cerca de 200 metros.
Outro lado
Ele disse ainda que pai e filho voltaram com o carro na tentativa de atropelá-lo, mas ele já estava na calçada. Brito levou uma facada no pescoço e várias facadas na mão, e teve um dedo da mão esquerda amputado. O carro foi localizado em um canavial dias depois e estava com o dedo amputado dentro.
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