A denúncia oferecida pela Promotoria de Hortolândia contra um homem que se apresentava como líder espiritual e praticou diversos crimes, inclusive dentro de um local religioso, foi recebida pelo Poder Judiciário em decisão proferida neste mês de abril. Com isso, o réu responderá por injúria, assédio sexual, violação sexual mediante fraude e importunação sexual.
No documento, o promotor de Justiça Rafael Salzedas Arbach narra uma série de delitos cometidos pelo acusado e que vitimou diversos frequentadores do templo, situado no Jardim Terras de Santo Antônio. Na condição de superior hierárquico, ele tocava no corpo das vítimas, fazia com que elas se despissem em sua presença e constrangia mulheres com o objetivo de obter delas favores sexuais. Ele ainda fez comentários racistas e homofóbicos direcionados a um frequentador do espaço, chegando a praticar atos libidinosos contra o rapaz. Ao todo, a denúncia cita a ocorrência de 16 fatos.
Além da condenação na esfera criminal, Arbach pediu a fixação de indenização por danos morais e materiais em valor não inferior a R$ 20 mil por cada vítima.
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