A Caixa Econômica Federal anunciou que antecipou o pagamento da parcela de abril do novo Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6. Embora o calendário oficial previa o pagamento apenas para a próxima segunda-feira (24), a Caixa depositou o dinheiro neste sábado (22).
Neste mês, o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,2 milhões de famílias, com um gasto de R$ 13,9 bilhões. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos, o valor médio do benefício subiu para R$ 670,49, o maior da história do programa.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, 8,9 milhões de crianças recebem R$ 1,33 bilhão relativos ao benefício Primeira Infância, como se chama o adicional de R$ 150. Em abril, o número de crianças beneficiadas com o adicional aumentou em 17 mil em relação a março.
Além disso, o governo unificou para o primeiro dia do calendário o pagamento a beneficiários de municípios em situação de emergência ou calamidade reconhecida. Na última sexta-feira (14), todas as famílias atingidas pelas chuvas em São Paulo, no Espírito Santo, no Acre e as atingidas pela estiagem no Rio Grande do Sul, além dos povos indígenas Yanomami foram contempladas.
No entanto, com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,42 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família. Ainda assim, 113,84 mil famílias foram incluídas em abril, das quais 17 mil com crianças de até 6 anos.
Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O Bolsa Família é um programa social criado em 2003 pelo governo federal brasileiro com o objetivo de combater a pobreza e a desigualdade social. Desde então, tem beneficiado milhões de famílias em todo o país, garantindo o acesso a recursos financeiros que ajudam a suprir necessidades básicas, como alimentação, educação e saúde.
O aumento do valor médio do benefício, para R$ 670,49, representa um avanço significativo no programa, visto que possibilita um maior poder de compra e, consequentemente, uma melhora na qualidade de vida das famílias beneficiadas.
Além disso, a inclusão do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos e do adicional de R$ 50 para gestantes, crianças de 7 a 12 anos e adolescentes de 12 a 18 anos contribui para o fortalecimento da política de proteção social e de garantia de direitos.
A revisão do cadastro do programa, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, permitiu a inclusão de novas famílias, como aquelas com crianças de até 6 anos. Isso significa que mais pessoas terão acesso aos recursos do programa, o que contribui para o aumento da inclusão social e redução das desigualdades.