A partir de 1º de abril, os preços dos medicamentos devem sofrer um aumento de aproximadamente 5% em todo o Brasil. O governo estabelece o limite do reajuste, que pode ser aplicado pelas farmácias de uma só vez ou ao longo do ano.
O cálculo do reajuste leva em conta diversos fatores, mas a indústria estima que o aumento seja influenciado pela inflação do período, que foi de 5,6%. Enquanto os preços não são atualizados, as farmácias se organizam para atrair clientes com o preço antigo e melhores condições de pagamento.
Estratégias das farmácias
Renane Bernardes, coordenadora farmacêutica, explica como as farmácias se preparam para atender à demanda dos consumidores: “A gente programa a parte de estoque, a gente também faz toda a parte de parcelamento, a gente aumenta o parcelamento para a população”.
De acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, nos últimos 10 anos, o preço dos medicamentos subiu 76,79% no país, um valor abaixo da inflação acumulada, de 90,24%.
Impacto nos consumidores
Cátia Figueiredo, pensionista, precisa de vários medicamentos e gasta um alto valor com eles: “Em média de R$ 1,2 mil a R$ 1,5 mil”. Para se precaver do aumento, ela pretende comprar um estoque de medicamentos antes do reajuste: “Amanhã eu vou à farmácia para comprar um estoque de medicamentos para que eu possa ter uma reserva e pelo menos não ter um baque tão grande”.
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