Ex-candidato à presidência pelo PTB, Padre Kelmon, processa a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil por danos morais, segundo informações da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
Na ação, Kelmon Luis da Silva Souza exige R$ 500 mil e direito de resposta, alegando que a igreja publicou uma nota durante as eleições negando sua afiliação à instituição religiosa. O advogado de Kelmon, Diego Maxwell, defende que a imagem e a dignidade de seu cliente foram abaladas com a divulgação da notícia.
A Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia afirma que nunca enfrentou uma situação semelhante e está em busca de orientação de um advogado para lidar com o processo.
Vínculo controverso com outras instituições
Aos 19 anos, Padre Kelmon afirma ter recebido um chamado de Deus e começou a se dedicar ao serviço à juventude. Dois anos depois, ingressou no seminário da igreja católica, passando posteriormente à igreja ortodoxa.
Durante a corrida eleitoral, Padre Kelmon afirmou ser vinculado à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa del Peru, uma instituição não reconhecida pelas igrejas canônicas do antigo patriarcado ortodoxo. Em dezembro, o ex-candidato foi desligado da igreja e proibido de ministrar missas em seu nome.
Padre Kelmon iniciou sua trajetória na disputa presidencial como vice de Roberto Jefferson e assumiu a candidatura principal após a impugnação da candidatura de Jefferson pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Durante os debates eleitorais, Padre Kelmon ficou conhecido por seus ataques à esquerda, em parceria com o então presidente Jair Bolsonaro (PL).
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