O MPSP obteve a condenação a 39 anos e 6 meses de reclusão no regime fechado pelos crimes de homicídio qualificado e associação criminosa armada de um integrante da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital). Na época dos fatos, ele comandava a “sintonia do sistema”, responsável pelas ordens de execução de agentes e autoridades do sistema carcerário.
Em janeiro de 2007, “Carrefour”, como é conhecido, estava preso na Penitenciária II de Presidente Venceslau e, de dentro da cadeia, utilizando-se de um telefone celular, ordenou a morte de Wellington Rodrigo Segura, então diretor do Centro de Detenção Provisória de Mauá. Segura foi alvejado com dezenas tiros de fuzis e pistolas, morrendo no local dos fatos, dentro do carro na via pública. Na ocasião, ele estava acompanhado de uma colega de trabalho, que, embora ferida por quatro disparos, sobreviveu.
No primeiro plenário realizado, o conselho de sentença, a despeito de ter reconhecido a autoria do crime, havia absolvido o acusado. O Ministério Público apelou da sentença e o Tribunal de Justiça a reformou, reconhecendo que a decisão era contrária à prova dos autos, entendimento mantido pelos tribunais superiores. No novo julgamento realizado nesta quinta-feira, os jurados acolheram todas as teses do MPSP.
O plenário do Júri foi realizado pela 7ª Promotoria de Justiça de Mauá com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
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