Um homem de 29 anos foi preso pelo TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) por tráfico de drogas após ser abordado com 10.600 comprimidos de ecstasy, droga sintética feita em laboratório que possui o mesmo princípio ativo do LSD: a Metilenodioxidometaanfetamina (MDMA). A ação policial foi realizada na manhã desta terça-feira (24) na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Penápolis (SP).
Durante patrulhamento no âmbito da Operação Impacto, equipe do TOR de Araçatuba, comandada pelo subtenente Fausto Benedito dos Santos, abordou um ônibus de passageiros para fiscalização. Após comportamento suspeito de um passageiro, os patrulheiros vistoriaram as suas bagagens, onde a droga foi encontrada acondicionada em pacotes divididos por tipos e cores: “Ferrari” azul, “Ferrari” rosa, “Hello Qitty” azul e “Mário Bross” marrom.
O preso, identificado pelas iniciais J.L.S.C., que já passagem por tráfico de drogas na Bahia, disse que pegou os comprimidos da droga sintética em Presidente Prudente (SP) e levaria o carregamento para Uberaba (MG). Pelo transporte, ele receberia R$ 500,00. O passageiro recebeu voz de prisão e foi conduzido ao 1° DP de Plantão de Penápolis, onde foi autuado em flagrante e encaminhado à cadeia de Penápolis.
O carregamento pode chegar a R$ 600 mil. Cada comprimido de ecstasy pode ser comercializado de R$ 25 a R$ 100. A droga sintética é muito utilizada em festas e baladas, já que além de provocar, inicialmente, uma sensação de bem-estar e sociabilidade, é um estimulante sexual, sendo denominado também de “pílula do amor”.
Malefícios
Segundo especialistas médicos, esse tipo de droga provoca vários malefícios, tais como: boca seca, náusea, sudorese, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, hipertermia, depressão, dor de cabeça, visão turva, manchas roxas na pele, fadiga e insônia. O aumento da pressão sanguínea provoca o aumento da temperatura do corpo, que em alguns casos pode chegar até 42 graus, levando o usuário a uma profunda desidratação, se tornando fatal na maioria dos casos.