A menina de 11 anos vítima de estupro em Araçatuba foi tirada da Santa Casa de Araçatuba pela mãe, após permanecer uma semana internada e sem receber alta do médico que a acompanhava. A mãe assinou termo de responsabilidade e tirou a menina do hospital.
Como de praxe, um funcionário da Santa Casa foi à delegacia, nesta quinta-feira (19) e registrou um boletim de ocorrência comunicando a alta à revelia da paciente, que deixou o hospital levada pela mãe na última terça-feira (17). A reportagem do RP10 apurou junto a assessoria de imprensa do hospital, que no dia em que deixou a unidade a criança apresentava quadro clínico estável.
O estupro
Um homem identificado pelas iniciais A.C. foi preso em flagrante na noite do dia 10 em Araçatuba por estupro contra a enteada, uma menina de apenas 11 anos que deu entrada com sangramento no pronto-socorro da Santa Casa. Segundo relato da vítima, ela vinha sendo estuprada desde os 7 anos.
Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada pela equipe médica da Santa Casa após atendimento a criança. A médica perguntou à criança, na presença da mãe, o que havia acontecido. A menina disse que havia sido estuprada, e que os fatos se repetem desde quando ela tinha 7 anos.
Segundo a menina, ela era violentada nos momentos de distração da mãe. Além disso o padrasto declarava constantemente frases de cunho sexual. Os policiais conversaram com a mãe da criança, e ela disse que desconfiava dos abusos, mas segundo ela a filha sempre negava os fatos.
A mãe da vítima contou que nesta segunda-feira saiu para ir até a casa da avó da criança para lavar roupas, e quando voltou, encontrou a menina chorando e com sinais de sangramento. Ela a levou ao pronto-socorro onde a menina contou sobre o abuso.
Os policiais da equipe B (Bravo) cabo Marcel e soldado Glaucielen, com apoio de outras guarnições, conseguiram localizar e deter o autor. A perícia foi acionada e encontrou um cobertor com vestígios de sêmen na casa dele. Segundo a criança, o padrasto usou o cobertor para se limpar após o estupro. Um inquérito foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher para investigar o caso.
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