O município de Birigui registrou em 2022 o melhor saldo de emprego formal dos últimos 12 anos. No acumulado de janeiro a dezembro, foram 1.899 carteiras assinadas, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregado) do Ministério do Trabalho e Emprego.
O último melhor resultado verificado para o município havia sido em 2010, quando Birigui fechou o ano com 2.254 empregos formais, antes de mergulhar em uma série negativa entre os anos de 2013 a 2020. O pior resultado foi em 2015, cujo saldo ficou negativo em – 3.339 postos de trabalho. Em 2021 o saldo ficou em 985 carteiras assinadas.
Conforme os números do MTE, no acumulado dos 12 meses do ano passado foram 16.467 admitidos ante 14.568 desligamentos no município. O melhor saldo verificado foi no setor industrial, com a criação de 1.268 novos postos de trabalho. Na sequência, aparecem: serviços (292); comércio (217); Construção (90); e agropecuária (32). Todos os grandes segmentos produtivos biriguienses consolidaram saldo positivo no ano de 2022.
“Tivemos um ano de recuperação dos setores econômicos, com impacto positivo no emprego, apesar da sazonalidade de alguns setores como, por exemplo, o calçado infantil, que ainda é o maior empregador em Birigui apesar do crescimento em outros segmentos. Os números de 2022 foram muito animadores, sinalizando para um ano de 2023 ainda melhor”, acredita o prefeito Leandro Maffeis.
Saldo do mês
Conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico, Nivaldo Albani, embora o saldo para o mês de dezembro tenha sido negativo em 977 postos, a movimentação já era esperada devido às características dos setores geradores de emprego na cidade.
Em dezembro, o único setor que apresentou saldo positivo foi o da agropecuária, com a criação de 8 postos de trabalho. A maior desaceleração foi sentida pela indústria com 161 admissões ante 916 demissões, impactando o estoque e gerando saldo de -755 postos de trabalho.
“Esperamos um janeiro de estabilidade e um crescimento gradativo a partir dos próximos meses do ano, com o emprego atingindo seu pico, entre julho e agosto, quando as fábricas de calçado iniciam produção para atender o mercado devido ao Dia das Crianças e Natal, que são as principais datas para o vestuário infantil”, prospecta o secretário.