Órgão Especial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) mandou soltar o juiz de direito Wellington José Prates, que estava preso desde o início de outubro no presídio Romão Gomes, em São Paulo. O alvará de soltura seria cumprido ainda nesta quarta-feira (1).
O magistrado, que já foi titular da 2ª Vara Criminal de Araçatuba e que estava afastado do cargo desde dezembro do ano passado, vinha sendo investigado pelo Tribunal de Justiça por denúncias de ausência no local de trabalho às quintas e sextas-feiras, deixando outros servidores exercerem funções exclusivas da Magistratura.
O afastamento do juiz, que tomou posse em 1991, foi um pedido da Corregedoria do TJ-SP, que apurava as denúncias contra o magistrado.
Segundo informações não confirmadas pelo Tribunal de Justiça, outras falhas cometidas pelo juiz foram constatadas, o que teria motivado o pedido de prisão, cumprido no dia 5 de outubro em um rancho do magistrado em Barbosa, a cerca de 70 km de Araçatuba.
Questionado, o Tribunal de Justiça informou que não emite notas de esclarecimento relativas a questões jurisdicionais e que o procedimento tramita em segredo de Justiça.
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