A 12ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 1ª Vara Criminal Fernandópolis, a 130 quilômetros de Araçatuba, para condenar uma mulher que aplicou seguidos golpes alegando suposta influência no Poder Judiciário. Graciele de Freitas Machado foi sentenciada à pena de quatro anos e sete meses de reclusão e cinco meses de detenção, por crimes como estelionato, falsa identidade, falsificação de documento público, entre outros.
Os fatos aconteceram entre 2018 e 2019. De acordo com a decisão, a ré exigia dinheiro a pretexto de influenciar magistrados em processos, além falsificar documentos e de ter se passado por um magistrado usando aplicativo de mensagens. Em um dos episódios, solicitou a quantia de R$ 25 mil afirmando que facilitaria a soltura de um preso por ser estagiária de um juiz.
“A condenação da apelante pelos delitos foi acertada e será mantida, bem amparada que estão nos autos pelos boletins de ocorrência, pelo auto de exibição e apreensão, pelas degravações de conversas do WhatsApp, na confissão da apelante e nas declarações prestadas em sede inquisitiva e judicial das vítimas, tanto que sequer há inconformismo da defesa a este respeito”, salientou o relator do acórdão, desembargador João Morenghi.
Completaram a turma julgadora os desembargadores Paulo Rossi e Amable Lopez Soto. A decisão foi unânime.
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