O governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou nesta terça-feira (13/12) os nomes do coronel Cássio Araújo de Freitas e do delegado Artur José Dian como os futuros comandantes das polícias Militar e Civil, respectivamente.
Segundo o Metrópoles, o anúncio foi feito em coletiva de imprensa na sede do governo de transição, no centro da capital. A nova cúpula da Segurança do estado também terá o atual delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, como secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Com isso, Nico será o “número 2” do deputado federal e ex-PM Guilherme Derrite, escolhido para comandar a pasta.
Polícia Militar
O futuro comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo é bacharel, mestre e doutor em ciências policiais de segurança e ordem pública. Ela também é bacharel em Educação Física.
O coronel da PM comanda atualmente o Policiamento Metropolitano, órgão responsável pela segurança de toda a Grande São Paulo, exceto a capital. Ao todo, são 38 municípios sob seu guarda-chuva.
Antes, o militar exerceu o cargo de comandante da PM na Baixada Santista, no litoral paulista, e no Vale do Ribeira, no interior. O policial também comandou o 5º Batalhão da Tropa de Choque da PM. A exemplo de Derrite, Freitas atuou na Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), um das tropas de elite da PM. Ele esteve no batalhão por 13 anos.
O governo de transição informou ainda que Cássio Araújo de Freitas possui condecorações como a láurea de Mérito Pessoal em 1º grau, medalha da Rota, medalha Brigadeiro Tobias e medalha do Mérito Comunitário.
Polícia Civil
Delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo a partir de janeiro de 2023, Artur José Dian comanda desde maio deste ano o Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope). Ele é tido como um auxiliar próximo de Nico, atual delegado-geral e futuro secretário-executivo da SSP.
Dian ingressou na Polícia Civil paulista em 1993. Como investigador de policia, exerceu funções no Grupo de Operações Especiais (GOE/DECAP); na Divisão de Investigações sobre Furto e Roubo de Veículos; no Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos/GARRA-DEIC e, por último, na Delegacia de Extorsões.
O futuro delegado-geral tornou-se delegado no final dos anos 90. Após atuar em diferentes distritos policias, foi desifnado à Divisão Antissequestro, onde ficou por mais de uma década, entre 2000 a 2012. Antes de ingressar no Dope, ainda atuou como Delegado de Polícia Supervisor do GARRA, do Grupo Especial de Reação/GER e da Divisão de Operações Especiais/DOE.
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