Em meio ao clima de Copa do Mundo, a comemoração muitas vezes inclui rojões e fogos de artifício espalhados pela cidade, que deixam gatos, cachorros e demais animais de estimação em pânico. Segundo a Jovem Pan, uma pesquisa inédita feita por um e-commerce de pets em 2022 revelou que quase 85% dos animais de estimação sofrem com o barulho intenso de rojões.
Para iniciar essa discussão na sociedade, a marca lançou o movimento #ChegaDeFogos para circular imagens reais de cães afetados e notícias sobre o assunto em painéis públicos de São Paulo e do Rio de Janeiro. O grupo também reúne assinaturas para cobrar fiscalização e medidas mais rígidas. Em São Paulo, existe uma lei estadual que proíbe a comercialização e a queima de fogos de artifício com barulho de explosivos. Artefatos pirotécnicos apenas visuais, sem efeitos sonoros, podem ser utilizados. A lei está em vigor desde julho de 2021 e determina multa para quem descumprir a norma.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, desde que a lei foi regulamentada, em março deste ano, foram instaurados três procedimentos relacionados ao comércio e queima de fogos em desacordo com as normas legais.
Em entrevista à Jovem Pan News, a coordenadora de Recursos Humanos Jéssica Scarance confessou o drama que vive com seu cão: “Acho que a primeira vez que ele ouviu fogos ele tinha uns 9 meses e foi bem perto de casa. Foi uma primeira experiência bem traumática para ele. Tem um espacinho específico na sala, do lado da porta, que ele ouve o primeiro barulho e já vai para lá e fica sentadinho com uma carinha bem de dó assim. Depende muito da intensidade, se o barulho vai aumentando, aí ele começa a ficar bem ofegante, começa a tremer bastante e não tem nada que a gente faça que faz ele sair daquele lugar. A gente chama e ele não vem e até se oferece comida e petisco ele não vem”.
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