A participação do Brasil na geração de riqueza no mundo atingiu seu menor patamar neste ano, desde 1980. Isso é o que mostra um estudo realizado pela consultoria Austing Rating, com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O estudo – um indicador econômico inédito – foi feito a pedido da CNN Brasil e divulgado nesta sexta-feira (16). Os pesquisadores escolheram o espaço de tempo entre 1980 e 2022.
Segundo ele, em 1980, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil –valor das riquezas que o país produziu naquele ano– representava 4,3% do total do PIB mundial –total de riquezas geradas por todos os países do mundo.
Em 1990, o PIB brasileiro representava 3,6% do mundial; em 2000, eram 3,1%; em 2020, caiu para 2,4%; já neste ano, caiu a patamar histórico de 2,3% do PIB mundial.
Isso quer dizer que, em mais de 40 anos, segundo o estudo da Austing Rating, a relevância da economia brasileira para a economia mundial reduziu-se praticamente à metade.
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) comentou o estudo em suas redes sociais. Ele lembrou que “os brasileiros já tiveram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva [PT], em 2012, a sétima maior economia do mundo”. No final deste governo, porém, “a vida ficou mais difícil com a disparada da inflação, o descontrole fiscal e o descaso social”.
“O estudo mostra que devemos ser ultrapassados também pela Rússia, que está em guerra. Mas, o gabinete da transição do presidente Lula já está trabalhando para mudar esse rumo”, complementou Alckmin.
O vice-presidente eleito ainda declarou que “responsabilidade fiscal e social com esforço inédito pela reforma tributária, agenda de competitividade e pela valorização da agenda ambiental, farão com que o Brasil seja o destino preferencial de investimentos gerando emprego, renda e prosperidade”.