A partida entre Croácia e Marrocos, algozes da seleção brasileira e de equipes europeias como Espanha e Portugal, frustrou aqueles que esperavam um embate modorrento no penúltimo dia da Copa do Mundo de 2022. Em um confronto movimentado e marcado por dois belos gols, os croatas venceram os africanos por 2 a 1 e conquistaram o terceiro lugar do Mundial.
Os gols da partida foram marcados pelo zagueiro Gvardiol e pelo atacante Orsic, do lado europeu, e pelo zagueiro Dari, para os marroquinos. Com o resultado, o time comandado por Zlakto Dalic iguala a segunda melhor campanha da história da Croácia. Além do vice-campeonato na edição da 2018, quando perderam para a França, na Rússia, o “Time Xadrez” já havia ficado com a medalha de bronze em 1998, quando a geração liderada pelo atacante Davor Suker fez história na primeira participação do país, recém-independente, em um Mundial.
Apesar do revés neste sábado, 17, o clima de festa dos marroquinos nas arquibancadas do Estádio Internacional Khalifa no fim da partida ajuda a explicar o tamanho do feito conquistado pelos Leões de Atlas. A seleção africana, que já havia sido a primeira do continente a terminar na liderança de sua chave em uma Copa, em 1986, se tornou a primeira da África a avançar à semifinal.
Na história, as melhores campanhas tinham parado nas quartas de final, com Camarões (1990), Senegal (2002) e Gana (2010). Mais do que isso, o treinador Walid Regragui, que caiu nas graças dos torcedores de todo o mundo por aceitar de uma forma irreverente o apelido de “Cabeça de Abacate”, coloca o seu nome na história por se tornar o primeiro técnico africano a disputar uma semifinal de Copa.
A Copa do Mundo do Catar chega oficialmente ao fim neste domingo, 18, quando França e Argentina disputarão a grande final, às 12h (horário de Brasília), no Lusail Stadium. O grande vencedor do confronto entre Mbappé e Messi se tornará tricampeão mundial. Os Bleus, comandados por Didier Deschamps, ficaram com a taça em 1998, jogando em casa, e em 2018, na Rússia.
A albiceleste, treinada por Lionel Scaloni, venceu em 1978 e 1986. Além do peso de uma final do maior torneio de seleções, o confronto marcará o último jogo do camisa 10 argentino em Copas. “Sim, tenho certeza que sim [é a última Copa]. Faltam muitos anos para o próximo e acho que não serei capaz de fazer isso. E para terminar desta maneira [sendo campeão], seria o melhor”, disse o craque em entrevista ao jornal argentino Olé. Na semifinal contra a Croácia, Messi bateu duas marcas e se tornou o jogador com mais jogos na história, ao lado do alemão Lothar Matthäus, e o argentino com mais gols no torneio, superando Gabriel Batistuta. (Com informações da Jovem Pan)
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