A Câmara Municipal de Araçatuba realiza, no dia 12 de dezembro, a última sessão do ano, para a escolha dos vereadores que irão compor a nova Mesa Diretora da Casa. O novo presidente irá administrar um orçamento anual de R$ 21 milhões, no biênio de 2023-2024.
O mais cotado para assumir a presidência do Legislativo araçatubense é o parlamentar Nelsinho Bombeiro (PV), que hoje ocupa o cargo de segundo-secretário, segundo o que apurou a reportagem do RP10.
Ele tem o apoio do atual presidente, vereador Dr. Alceu (PSDB), que não pode concorrer ao cargo, pois o Regimento Interno da Câmara veta a reeleição. Segundo os bastidores, Nelsinho conquistou, ainda, a anuência de pelo menos outros seis colegas, somando oito votos, incluindo o dele próprio, que o alçariam ao cargo.
Junto com Nelsinho, estão os parlamentares Cristina Munhoz (União Brasil), que concorrerá à vice-presidência; Wesley da Dialogue (Podemos) – primeiro-secretário; e Coronel Guimarães (União Brasil) – segundo-secretário.
Além destes três votos e do seu próprio, Nelsinho teria o apoio ainda de Dr. Alceu, Maurício Bem-Estar (PP) e Arnaldinho (Cidadania), o que já seria suficiente para se eleger presidente. O vereador João Moreira (PP) também teria acenado apoio ao ex-bombeiro.
O atual comandante da Casa, vereador Dr. Alceu, que está articulando para que Nelsinho seja o seu sucessor, disse que está dialogando com Lucas Zanatta (PL), que nas últimas eleições da Mesa votou em sim mesmo. Arlindo Araújo (MDB), costumeiramente, também vota em si mesmo nas eleições da Mesa.
Os outros nomes que devem disputar o cargo de presidente são os vereadores Antônio Edwaldo Dunga Costa (União Brasil), que teria o apoio de Regininha (Avante) e Luís Boatto (MDB); e Gilberto Batata Mantovani (PL), que conta com o apoio de Dr. Jaime (PSDB), líder do prefeito Dilador Borges (PSDB) na Câmara.
Ordem de votação
Como a eleição da Mesa irá ocorrer em dia par, 12 de dezembro, a ordem de votação é obedece a ordem alfabética, de A a Z. Se fosse em dia ímpar, ocorreria de Z a A.
Primeiro, os vereadores votam para presidente; depois, para vice-presidente; primeiro-secretário e segundo-secretário. Em caso de empate, o critério de desempate é o maior número de votos conquistados nas urnas.
Além de administrar o orçamento anual de R$ 21 milhões, cabe ao presidente da Câmara comandar as sessões da Casa, cuidar da parte administrativa do Legislativo e, em caso de afastamento do prefeito e vice, assume a Prefeitura até que seja realizada nova eleição.
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