A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) teve suas redes sociais suspensas nesta terça-feira, 1º, após decisão judicial. No Twitter, por exemplo, aparece a mensagem dizendo sobre a determinação. Nesta segunda-feira, 31, a parlamentar disse que apoiava os protestos dos caminhoneiros, que bloquearam estradas de mais de 20 Estados após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições 2022.
“Parabéns, caminhoneiros. Permaneçam, não esmoreçam”, escreveu. De acordo com informação da Folha de São Paulo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem enviado desde segunda-feira, 31, uma série de ordens judiciais às plataformas para determinar a remoção de grupos de WhatsApp e Telegram com convocação para paralisações nas estradas.
Além disso, na véspera do segundo turno do pleito, Zambelli foi filmada com uma arma atrás de um apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu a disputa para Presidência da República. Zambelli afirmou que reagiu após ser agredida e informou que registrou um Boletim de Ocorrência.
No relato publicado nas redes sociais, ela disse que saia de um restaurante quando foi abordada por um grupo de apoiadores do PT. “Vários homens se aproximaram e uma mulher com uma camisa vermelha ficou dando cobertura. Eles me empurraram, até me machucaram aqui [na perna], me jogaram no chão, me chamaram de filha da p*ta, de prostituta, mandaram eu tomar no cu, e ele cuspiu em mim várias vezes”, contou.
Em vídeos que circulam nas redes sociais é possível ver que a deputada caiu sem interferência externa, se levantou e correu atrás do homem que acusou como agressor com a arma em mãos. “Falei que ia chamar a polícia e que ele tinha que ficar aqui para esperar a polícia chegar. Ele se evadiu, eu saquei a arma e saí correndo atrás dele pedindo para ele parar. Ele ficou com medo e parou dentro de um bar. Pedi para ele esperar porque ia chamar a polícia, ia dar flagrante. Ele começou a pedir desculpa porque estavam filmando”, completou. (Jovem Pan)
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