Denunciado pela Promotoria de Justiça do 5º Tribunal do Júri da Capital, o policial militar que matou o artista Wellington Benfati em novembro de 2020 foi sentenciado a 15 anos de reclusão em regime fechado. O Judiciário deixou de decretar a prisão do réu por entender que não houve alteração no panorama fático desde a revogação da custódia, mas o Ministério Público irá recorrer com vistas a obter a prisão imediata.
Ainda de acordo com a decisão, o réu deverá ficar afastado do trabalho nas ruas. Além disso, ele teve o porte de arma suspenso, sendo impedido de manter em sua residência, até o trânsito em julgado da ação ou determinação em contrário, arma de fogo própria ou da Polícia Militar.
A denúncia apresentada pelo membro do MPSP Rogério Leão Zagallo traz a informação de que a vítima, conhecida como Nego da Vila, e o réu estavam no mesmo bar quando começaram uma discussão e troca de agressões físicas. Em certo momento, o PM, que estava de folga, deu um tiro para o alto. Diante disso, Benfati jogou-se ao solo, mas ainda que o homem não esboçasse atitude de defesa, o policial atirou contra ele. No Plenário do Júri, o Ministério Público foi representado pelo promotor de Justiça Rodrigo Alves Gonçalves.
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