Graças à denúncia apresentada pelo MPSP, o Judiciário condenou a 41 anos de prisão o homem que matou a própria noiva em Nazaré Paulista, interior de São Paulo. A sentença, proferida nessa semana, foi por feminicídio com as qualificadoras de motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, assim como por ocultação de cadáver.
No dia dos fatos, o réu apanhou a vítima em seu local de trabalho e estavam ambos dentro do carro quando a mulher recebeu uma mensagem no celular. Por ciúmes, o homem passou a discutir com a noiva. Durante a briga, ele apertou o pescoço da mulher até que ela perdesse os sentidos.
Em seguida, ele usou as roupas da própria vítima para amarrá-la, colocando-a no banco de trás do automóvel. O homem partiu em direção à represa de Nazaré Paulista e, chegando lá, a mulher recuperou a consciência. Foi quando o réu matou-a com golpes de faca. O corpo foi deixado em uma ribanceira às margens da represa, sendo encontrado apenas após a prisão do criminoso, quase um mês depois.
O Plenário do Júri teve atuação da promotora de Justiça Beatriz Granzo Siqueira Pereira. Já a denúncia foi assinada pelo também membro do Ministério Público Everton Luiz Zanella. A juíza Renata Heloísa da Silva Salles presidiu o Plenário.
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