Os três policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo Santos, 38 anos, durante uma abordagem, no dia 25 de maio deste ano, estão presos no Presídio Militar de Sergipe, em Aracaju. A informação foi confirmada pela direção da unidade, segundo o g1.
A prisão foi realizada, nesta sexta-feira (14), após os policiais se apresentarem voluntariamente à Polícia Federal, cinco dias depois que o MPF ofereceu denúncia à Justiça contra eles. A defesa dos policiais ainda não se manifestou sobre a prisão.
Genivaldo morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo. A certidão de óbito apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte.
William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram indiciados pela Polícia Federal por homicídio qualificado e abuso de autoridade. O Ministério Público Federal já havia oferecido denúncia à Justiça e pedido que fosse retirado o sigilo do caso.
Através de nota, a Justiça Federal em Sergipe informou que o magistrado titular da 7ª Vara Federal – Subseção Judiciária de Estância, Rafael Soares Souza, determinou a prisão após a representação do Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) sobre o caso.
E informou que a custódia cautelar tem o objetivo de garantir a ordem pública e instrução do processo. Ainda segundo a nota, os policiais passaram por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), uma audiência de custódia e depois foram encaminhados para o presídio.
Genivaldo morreu após ficar 11 minutos e 27 segundos exposto a gases tóxicos, e impedido de sair de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe.