O homem suspeito de matar e enterrar a companheira, Edilamar Aparecida Pires Miranda, no quarto de uma casa em Nova Granada no dia 24 de agosto teve a prisão temporária decretada pela Justiça após pedido do delegado Ericson Abufares, que conduz o inquérito sobre o caso.
A polícia já ouviu cinco testemunhas e o caso, que aconteceu em Nova Granada (região de São José do Rio Preto), a 200 quilômetros de Araçatuba, segue em fase de investigação. O corpo de Edilamar foi encontrado pela mãe dela, que desconfiou do crime após ser alertada por vizinhos de movimentação diferente na casa.
“A dona da casa me ligou e disse que algo estranho estava acontecendo, porque a menina que mora ao lado viu o homem entrando com uma carriola de terra. Ele disse para a mulher que ia fazer uma horta, mas a casa não tem quintal”, contou a mãe da vítima ao portal G1.
Depois de ser avisada sobre a situação e descobrir que a filha estava desaparecida, Sueli entrou na casa e encontrou o corpo em uma espécie de cova. “Tive a ideia de tirar um tapete do lugar. Agachei e veio o ardor no meu nariz. Deus me mandou ir. Todo mundo procurou e não achou. Quem tinha que achar era eu. Minha filha foi encontrada de bruços. Saí gritando. Foi a situação mais difícil da minha vida”, disse a mãe da vítima.
A Polícia Militar foi acionada e usou uma pá para desenterrar o corpo da vítima. Baldes e uma sacola com terra foram encontrados na varanda da casa. Várias pedras de naftalina foram colocadas na soleira da janela pelo criminoso para disfarçar o odor do corpo.
Segundo a Polícia Civil de Nova Granada, o suspeito de cometer o crime foi visto pela última vez na última segunda-feira (22). “É um caso bárbaro. Foge dos padrões normais. A cidade toda está em choque. Temos que ter uma pronta resposta”, disse o delegado Ericson. O suspeito de matar e enterrar a companheira não tinha sido encontrado até a publicação desta reportagem. (Com informações: g1)
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