Rodrigo Garcia foi confirmado como candidato do PSDB para o Governo de São Paulo. A convenção, neste sábado (30/07) reuniu mais de 15 mil pessoas, que lotaram as arquibancadas do ginásio do Ibirapuera, na capital paulista. A aliança de 10 partidos foi celebrada por militantes que vieram de todas as partes do estado.
Garcia chegou em seu Fusca branco acompanhado de esposa Luciana e de dois dos três filhos. Ele abriu seu discurso chamando para o seu lado Tomás Covas, filho do saudoso prefeito da capital Bruno Covas.
“Antes de começar quero prestar uma homenagem a alguém que marcou muito a nossa história. O Bruno representa valores, princípios e o futuro que queremos para São Paulo”, frisou.
Em seguida foi apresentado um vídeo que mostrou os passos de Bruno como neto de Mario Covas, como pai de Tomás e como prefeito de São Paulo em um dos momentos mais emocionantes da convenção.
“Não tem como também não se lembrar da minha saudosa mãe e do meu saudoso irmão. Perdi meu irmão mais velho num acidente de carro muto jovem. Perdi uma referência porque era alguém que me orientava, me ensinava. A minha mãe, saudosa dona Eurides, fez da dor da perda do filho em amor a seu semelhante. E sem fazer propaganda criou em (São José do) Rio Preto uma instituição para acolher menores carentes. Eu tinha 17 anos de idade e isso me despertou para a política, para estar aqui como governador de São Paulo”, lembrou.
Rodrigo citou referências em seu discurso, como governadores que o antecederam, mas fez uma merecida menção a Mario Covas. “Vivi ao lado do Mario Covas as realizações neste estado de São Paulo. Trabalhamos em um estado quebrado, sem dinheiro para investimento, mas que ele mesmo assim se empenhou para lançar importantes programas, como o Bom Prato e o Viva Leite, as primeiras concessões e as primeiras parcerias público privadas”, recordou.
Lembrou ainda que não fará uma campanha com ideologia e destacou o papel do paulista raiz que “viveu, vive e ajuda a construir um estado nação”. “Meus adversários estão vindo para dividir o estado de São Paulo. Não quero divisão, quero união, não quero dividir, quero somar”. “Vejo um exército de homens e mulheres de bem, não um exército que briga e pega armas, mas que tem amor no coração e ama São Paulo. Vamos juntos, vamos convencer os que precisam ser convencidos. Aqui amamos São Paulo e aqui vamos manter São Paulo unido e mais forte. Avante São Paulo, por São Paulo e pelo Brasil”, encerrou.
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