A Santa Casa de Birigui não vai mais suspender as internações dos pacientes dos 10 municípios pactuados com o hospital. A medida estava prevista a partir desta sexta-feira (1º), mas, em comunicado, declarou que os serviços serão mantidos. As cirurgias por videolasparocopia que estavam suspensas também foram retomadas.
“Em virtude das reuniões e esclarecimentos com os poderes Legislativo e Executivo em razão dos projetos apresentados para o custeio dos serviços essenciais oferecidos pela Santa Casa declaramos que não haverá qualquer suspensão dos serviços de internação e assistência médico-hospitalar oferecidos à população de Birigui e região”, dia a nota assinada pelo interventor da Santa Casa, Alex Brasileiro.
A Santa Casa de Birigui é referência em baixa e média complexidade para dez municípios da microrregião. São eles Brejo Alegre, Bilac, Buritama, Coroados, Clementina, Gabriel Monteiro, Lourdes, Piacatu, Santópolis do Aguapeí e Turiúba. O hospital faz uma média de 600 atendimentos por mês, dos quais 30% correspondem a pacientes destas cidades.
A suspensão das internações foi anunciada no final do mês passado, após o adiamento da votação, pela Câmara Municipal de Birigui, no dia 22 de junho, de dois projetos de lei de autoria do Executivo que previam o repasse de R$ 372,8 mil ao hospital, para o pagamento de serviços já prestados.
Extraordinária
Nesta sexta-feira (1º), O Legislativo de Birigui convocou sessão extraordinária para votação de três matérias do Executivo que tratam de liberação de recursos à Santa Casa. A reunião está marcada para as 16h, no plenário da Câmara.
Os três projetos de lei tratam de autorização para convênio entre a administração municipal e a Irmandade da Santa de Misericórdia para repasse financeiro; e estão protocolados como PLOs nº 94, 95 e 96. Somados, os valores previstos nos três documentos chegam a R$ 2.872,800.
Os dois primeiros projetos apresentam os valores de R$ 264 mil e R$ 108,8 mil repassados ao município pelo governo federal por meio do Ministério da Saúde.
As justificativas descrevem despesas de enfrentamento às demandas assistenciais geradas pela emergência de saúde pública pelo coronavírus. Entre as aplicações dos recursos estão medicamentos, oxigênio, material hospitalar, plantões médicos e serviços de fisioterapia.