Em 2022, o Brasil terá um recorde de jovens de 16 e 17 anos aptos para participar das eleições. O número, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta semana, mostra um crescimento de 51,13% nessa faixa etária do eleitorado. Agora, são 2.116.781 de jovens de 16 e 17 anos que poderão votar. Em 2018, essa faixa etária alcançou 1.400.617.
No Brasil, o voto é facultativo para os jovens de 16 e 17 anos, para as pessoas acima dos 70 anos e para os analfabetos.
“Este resultado expressivo demonstra a potência das juventudes brasileiras e seu poder de mobilização para transformar os desafios que enfrentamos em nosso país”, afirma Mariana Resegue coordenadora estratégica do Em Movimento e do Atlas das Juventudes
Resegue defende que “os jovens estão se mobilizando pois sentem a absoluta falta de políticas públicas para pessoas dessa faixa etária, que são sujeitos de direitos e vivenciam constantemente os principais problemas sociais de nosso país.”
De acordo com o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, os números são “efetivamente impressionantes” e demonstram “a pujança cívica da cidadania”, uma vez que os dados revelam “o maior eleitorado cadastrado da história brasileira”.
No total, são 156.454.011 pessoas devidamente regularizadas para votar neste ano. Segundo as estatísticas da Justiça Eleitoral, houve um aumento de 6,21% em comparação ao pleito de 2018.
Campanha:
Próximo ao fim do período de regularização ou criação do título de eleitor, o TSE realizou uma campanha para mobilizar jovens a participarem do pleito deste ano.
Em paralelo, artistas de expressão nacional também atuaram neste mesmo sentido. Anitta, Gilberto Gil, Criolo e Emicida são alguns exemplos.