O portão da residência de uma mulher de 40 anos foi alvo de disparos em Penápolis. A vítima procurou a polícia na terça-feira (3), para comunicar o fato ocorrido na noite anterior. O imóvel fica no Jardim do Lago.
A principal suspeita é que um guarda municipal de Araçatuba, de 37, detido na noite de segunda (2), por embriaguez ao volante depois de tombar um veículo em uma rodovia, seja o autor. Ele seria ex-marido da mulher.
Segundo apurado, a vítima, após alguns desentendimentos, requereu medida protetiva contra ele, sendo acatada pela Justiça. Ele, ainda na noite de segunda, teria enviado áudios para o celular da filha dela – que também é sua -, ameaçando-a.
Por causa disso, a vítima foi para a casa dos pais junto com a menina, retornando apenas na manhã do dia seguinte e percebendo duas perfurações no portão da residência. Os projéteis foram encontrados no local e apreendidos para perícia.
Testemunhas teriam dito a ela que, por volta das 22h, ouviram disparos de arma de fogo, mas não souberam dar mais detalhes do suspeito. Um inquérito será instaurado para apurar o caso e ver se há alguma relação com o guarda municipal.
Embriaguez
Ele foi detido na segunda-feira após tombar o veículo que conduzia na rodovia Raul Forchero Casasco (SP-461), que liga Penápolis a Alto Alegre. Por volta das 22h30, policiais rodoviários foram acionadas a comparecer no quilômetro 1 da pista.
Chegando ao local, eles se depararam com um VW Voyage tombado junto ao barranco, estando o condutor estava saindo com alguns ferimentos superficiais pelo corpo. Ele teria recusado passar por atendimento médico e disse que perdeu o controle da direção ao fazer uma curva.
Ao passar pelo bafômetro, o teste apontou a presença de 0,54 miligrama de álcool por litro de ar alveolar, acima do limite, que é 0,33. Durante a ocorrência, os policiais descobriram que o condutor exercia a função de guarda municipal em Araçatuba.
Uma pistola calibre 380 e municiada com seis cartuchos íntegros e um colete balístico foram encontrados. Ele foi levado ao plantão policial para prestar esclarecimentos. Na unidade, autorizou a retirada de sangue para exame de dosagem alcoólica.
Após o procedimento ter sido feito, o GM foi liberado, mas responderá criminalmente. O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela apreensão da arma, por cautela, em virtude do estado emocional do investigado. (Por: Ivan Ambrósio)