Termina amanhã (7) o prazo para que postos em todo país se adequem à regra de exibir o preço dos combustíveis com duas casas decimais, e não mais com três, como ocorre atualmente.
A mudança foi determinada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por meio da Resolução nº 858/2021, publicada em novembro do ano passado.
De acordo com a ANP, o objetivo da mudança “é deixar o preço do combustível mais preciso e claro para o consumidor, além de estar alinhado com a expressão numérica da moeda brasileira”.
Segundo a agência, para evitar gastos desnecessários aos donos de postos, o terceiro dígito poderá ser mantido, desde que permaneça zerado no momento do abastecimento. “Dessa forma, os postos não precisarão trocar os módulos das bombas, o que poderia acarretar custos aos agentes econômicos” explicou a agência.
Assim sendo, acrescenta a agência, os preços deverão ser exibidos com duas casas decimais tanto no painel de preços quanto nos visores das bombas abastecedoras.
Preço recorde
A gasolina vendida em Araçatuba atingiu um novo recorde, conforme levantamento da ANP. O valor mínimo do combustível vendido na cidade passou dos R$ 6,379 para os R$ 6,579, alta de 3,13% nas duas últimas semanas.
A pesquisa mostra que, entre os dias 3 e 9 de abril, o derivado do petróleo tinha preço mínimo de R$ 6,499 e máximo de R$ 7,399. Na semana seguinte, houve uma redução nos valores, passando a R$ 6,379 e R$ 7,179, respectivamente.
Em Araçatuba, assim como no País, o preço médio é o maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer o levantamento semanal de preços, em 2004.