A jornalista Margareth Pedrosa, 61 anos, de Araçatuba, morreu na tarde desta quinta-feira (19), na Santa Casa local, onde estava internada havia dez dias, para o tratamento de um câncer de pulmão, doença com a qual convivia desde 2019.
Conforme a professora Daniela Pedrosa, filha da jornalista, Margareth piorou muito após a Páscoa e apresentava muitas dores no estômago. Após o Dia das Mães, que passou em casa, precisou ser internada e acabou não resistindo, vindo a falecer por volta das 15h30 desta quinta-feira.
Margareth trabalhou por muitos anos na antiga TVI, atual SBT Interior, emissora afiliada do SBT em Araçatuba, onde atuou como repórter e apresentadora de vários programas jornalísticos da emissora. Ela também trabalhou como radialista – atualmente, apresentava um programa de entrevistas na rádio Excelsior, de Araçatuba.
A jornalista era viúva de Dario Pedrosa e deixa as filhas Daniela e Patrícia. Seu corpo será velado nesta sexta-feira (20), na capela da funerária Cardassi, a partir das 7h, na Avenida Saudade. O sepultamento será no cemitério Recanto de Paz, às16h desta sexta.
A amiga jornalista Roselana Tolentino prestou uma homenagem à Margareth, que reproduzimos aqui:
A jornada da Margareth Pedrosa chegou ao fim
“A querida amiga jornalista Margareth Yalmanian Pedrosa partiu na tarde desta quinta-feira -feira. Ela estava internada há vários dias na Santa Casa de Araçatuba, em tratamento de complicações de um câncer contra o qual lutava há alguns anos.
A luta terminou. Ela lutou com muita determinação e fé até o final.
Nesta manhã, quando a visitei, estava consciente e ainda que estivesse debilitada, fizemos juntas uma oração.
Vou guardar a última frase que ouvi dela: “ Só Jesus, mesmo”. E a certeza de que nunca devemos deixar para depois para falar sobre Jesus para alguém.
Trajetória
Muito antes de atuar em jornal local e na TVI SBT, ela já era muito conhecida do público. Seu saudoso marido, Dário Pedrosa, escrevia uma coluna diária em alguns jornais locais da época. O conteúdo era de críticas bem humoradas sobre o cotidiano, nas quais a “ Dona Marga” era citada sempre nos desfechos das narrativas.
Margareth Pedrosa, como passou a assinar seus trabalhos em tabloides editados pelo marido, fez parte da equipe pioneira da TVI. Ela foi levada pelo jornalista Valdevino Bittencourt, que apresentava um programa de entrevistas.
Não demorou muito para ser incorporada à equipe de repórteres do TJ Interior e dos vários programas jornalísticos da emissora.
Também atuou como apresentadora de alguns programas especiais produzidos pela emissora.
Trabalhamos juntas em quase todos esses núcleos. Sempre muito polida e dedicada, Margareth Pedrosa não é somente um nome histórico da emissora: o seu trabalho fez a história da emissora, incluindo os períodos de crise.
Em uma dessas ocasiões, o jornalismo da emissora foi reduzido a ponto dela ser a única reporter. Tínhamos 22 minutos diários de programa para cobrir. E ela se desdobrava para trazer as várias externas necessárias para fecharmos a edição.
Ultimamente, apresentava um programa de entrevistas na rádio comunitária Exelsior.
Margareth tinha 61 anos e deixa as filhas Danielle e Patrícia.
O velório deverá ser realizado amanhã pela manhã.”
(Roselana Aguiar)