Nesta sexta-feira, 27, foi encerrado o julgamento de Antério Mânica, ex-prefeito acusado de ser um dos mandantes da Chacina de Unaí. A decisão fixou pena de 64 anos de reclusão, com regime inicial fechado, sendo reconhecido ao sentenciado o direito de recorrer em liberdade.
Relembre
No dia 28 de janeiro de 2004, a cidade de Unaí/MG, foi palco de atos bárbaros contra o combate pelo Estado à supressão de direitos trabalhistas no Brasil. Naquela ocasião, três auditores fiscais do Trabalho e um motorista foram executados a tiros por pistoleiros.
Os auditores fiscais João Batista Soares Lage, 50, Eratóstenes de Almeida Gonsalves, 42, Nelson José da Silva, 52, e o motorista da então delegacia regional do trabalho Aílton Pereira de Oliveira, 51, foram assassinados em um trevo conhecido como Sete Placas, na rodovia MG-188, que dá acesso aos municípios de Unaí, Bonfinópolis de Minas e Paracatu.
Eles participavam de uma fiscalização regular em fazendas de plantação de feijão no município.
O inquérito, à época, afirmou que a motivação do crime foi o incômodo provocado pelas insistentes multas impostas pelos auditores. Nelson José da Silva seria o alvo principal, tendo aplicado cerca de R$ 2 milhões em infrações à fazenda dos Mânica por descumprimento de leis trabalhistas. (Com informações: Migalhas)
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