Foi arquivada a sindicância que tramitava na Prefeitura de Penápolis para apurar o caso de uma menina de 6 anos que voltou para casa com uma agulha espetada na nádega após receber uma injeção no pronto-socorro de Penápolis, em janeiro deste ano. No entanto, o caso seguem em investigação por meio de um inquérito na Polícia Civil.
Na sindicância a investigação, conforme publicação oficial, não encontrou provas suficientes para afirmar a autoria ou a veracidade dos fatos. Na decisão para o arquivamento consta que a Prefeitura irá aguardar a conclusão do inquérito na Polícia Civil, que também apura o caso.
A menina foi levada ao pronto-socorro no dia 24 de janeiro porque ela estava com Covid e havia passado mal. Segundo a mãe da criança, muitos pacientes aguardavam atendimento, o que fez com que a menina esperasse das 12h às 14h30 para conseguir consulta com uma pediatra.
Conforme matéria do portal G1, a mãe disse que tanto a médica quanto o enfermeiro prestaram bom atendimento. O enfermeiro aplicou a injeção, colocou um algodão e subiu o short da menina, ficando um pequeno relevo no local da aplicação.
“Achei que o relevo fosse por conta do algodão, mas minha filha veio embora chorando no carro. Ela começou a falar que não estava conseguindo sentar direito. Chegamos em casa, fui tirar o algodão para ver e encontrei a agulha espetada no bumbum”, disse.
Assim que percebeu a situação e descobriu o motivo da filha estar chorando, a mãe retirou a agulha para amenizar a dor da menina.
“Não sabia o que fazer na hora. Meu marido falou para voltarmos para o pronto-socorro com a agulha. Fiz boletim de ocorrência online e denúncia no Ministério Público”, explicou. De acordo com a mãe, a filha não sofreu complicações e foi submetida a exame de corpo de delito.
“Entendo a superlotação no pronto-socorro. Não acho que o enfermeiro que esqueceu a agulha seja 100% culpado. Lógico que o profissional deveria ter prestado mais atenção, mas é um enfermeiro que me atendeu inúmeras vezes e nunca tive problema”, contou a mãe ao G1.
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