O venezuelano Alexi Agusntin Marin Rondón, 43 anos, pede ajuda da comunidade para trazer para Araçatuba sua esposa e o filho de quatro anos, que estão em situação precária em Boa Vista, capital de Roraíma (RR).
Rondón veio da Venezuela há dois meses, devido à crise econômica de seu país. Lá, ele trabalhava como policial na cidade de Tucupita, estado de Delta Amacuro, mas recebia somente US$ 5,00 por mês. “Não tinha como sustentar minha família com este salário”, contou.
Em Boa Vista, o venezuelano não conseguiu trabalho e chegou a ficar três dias sem comer, por isso veio para Araçatuba, onde tem um irmão que trabalha na construção civil. No entanto, Rondón só conseguiu dinheiro para a sua passagem, deixando a esposa, Eleanne Josefina Marcano Gomez, 35 anos, e o filho, Axel Mael Marin Marcano, em Roraima.
Ele contou que sua família está em condições bastante precárias, vivendo em um galpão sem luz e sem água e sem lugar para tomar banho. Para comer, contam com a ajuda da comunidade.
“Eles estão em situação de extrema pobreza e preciso trazê-los para cá”, disse. O custo de transporte para trazer a esposa e o filho de Boa Vista para Araçatuba é de aproximadamente R$ 1,3 mil.
Além de precisar de dinheiro para trazer os dois para Araçatuba, o venezuelano também está em busca de emprego. Ele possui cursos na área de vigilância e procura por oportunidades.
A reportagem do RP10 soube da hisitória de Rondón por meio do pastor Fernando Dias dos Santos, da Igreja Evangélica Propósito com Deus, localizada na rua Ugolino Dalloca, Jardim Planalto. Ele ajudou o venezuelano com alimentação e procurou a reportagem para contar a história do imigrante.
Rede de Apoio
O diretor do Departamento de Proteção Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social de Araçatuba, Edson Terra, disse que situaçao do venezuela é atípica, porque o município, até então, só havia custeado passagens para que imigrantes se deslocassem para outro lugar.
Ele explicou, ainda, que o município possui uma equipe de abordagem social que vai entrar em contato com Boa Vista para definir uma estratégia para que a família de Rondón chegue até aqui.
“Eles estão desprotegidos e vamos definir de uma forma técnica para ver como esta família pode chegar até aqui”, afirmou Terra.
De imediato, o diretor de Proteção Especial vai acionar o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) para auxiliar o venezuelano a melhorar sua situação socioeconômica. Dentre as ações está a elaboração de um currículo e o encaminhamento a empresas para que ele consiga um trabalho.
A equipe técnica também vai identificar as demais áreas em que ele precisa de apoio (assistência, saúde, trabalho e alimentação), colocando-o na rede de apoio do município para os respectivos encaminhamentos.
Serviço
Quem puder ajudar o venezuelano Alexi Agusntin Marin Rondón, o PIX, em qualquer quantia, pode ser feito pela chave (celular) número (18) 988008466, em nome de Fernando Dias dos Santos.