“Profeta Gentileza” ou José Datrino (nome civil) foi um pregador urbano que se tornou conhecido pela frase, “gentileza gera gentileza”, e por fazer inscrições artísticas nas pilastras do Viaduto do Gasômetro, no Rio de Janeiro. A cantora Marisa Monte compôs a música “Gentileza” em homenagem ao profeta, depois que pintaram sobre as inscrições – arte – dele no viaduto carioca. A letra da canção expressa a indignação da cantora com o ato de agressão à cultura e em especial à obra vilipendiada do profeta: “Apagaram tudo. Pintaram tudo de cinza. A palavra no muro ficou coberta de tinta… Nós que passamos apressados.
Pelas ruas da cidade. Merecemos ler as letras e as palavras de gentileza …O mundo é uma escola. A vida é um circo. Amor palavra que liberta. Já dizia o profeta”. O profeta Gentileza tornou-se uma personalidade no Rio de Janeiro. Ele nasceu em 11/04/1917 em Cafelândia-SP, residiu no Rio de Janeiro e faleceu em 28/05/1996 em Mirandópolis, região de Araçatuba-SP. O profeta em questão partiu da existência terrena, mas deixou como legado suas ideias. Uma delas é o assunto gentileza. Esta é uma característica humana que pode significar ou englobar afeto, simpatia, generosidade, empatia ou amor. Ser gentil é agir de forma nobre, distinta ou amável.
A gentileza é algo contagiante e faz bem para quem a exerce e para quem é destinada. Ela estreita laços e forma conceito benéfico da pessoa que assim age. A grosseria ou a estupidez, ao contrário, geram desarmonia e o afastamento entre pessoas. Treze (13) de novembro é conhecido mundialmente como o Dia da Gentileza, sendo a data oficializada no Japão. Enfim, o profeta oriundo de nossa região deixou um ensinamento de amor ao promover e difundir para o Brasil e ao mundo a importância da gentileza. Cultivemos, assim, a sua prática.
Adelmo Pinho é promotor de justiça em Araçatuba e colunista do RP10