O homem acusado de matar a tiros o policial militar da reserva Wilson de Lima Gomes, de 54 anos, passa por júri popular nesta terça-feira (15), em Guararapes (SP). As informações são da TV Tem/g1.
O assassinato foi registrado na madrugada do dia 31 de janeiro de 2019, na Estrada Municipal Natal Scatolin. Adriano Fernandes Luiz da Silva foi identificado e preso horas depois do crime.
A promotora Maria Cristiana Lenotti Neira denunciou Adriano por homicídio qualificado e furto. O g1 tenta entrar em contato com a defesa do acusado para incluir uma posição na reportagem.
Denúncia
De acordo com o Ministério Público, Adriano não aprovava que a sobrinha e afilhada mantivesse relações amorosas com Wilson. Por isso, seguiu o casal até um canavial, localizado próximo a um motel de Guararapes, para surpreendê-lo.
Vestindo um capuz que cobria o rosto e portando uma lanterna e uma arma de fogo, Adriano se aproximou do carro em que a sobrinha e Wilson estavam e ordenou que a jovem sentasse no banco traseiro do veículo. Em seguida, atirou contra a cabeça e o tronco de Wilson.
Ainda conforme o Ministério Público, Adriano pegou os celulares do casal, tirou o capuz, mandou a sobrinha subir na garupa da motocicleta que dirigia e a deixou perto do motel. A jovem, inicialmente, tentou proteger o tio, mas depois acabou relatando à Polícia Civil que o reconheceu como autor dos disparos.
Para a promotora Maria Cristiana Lenotti Neira, Adriano agiu por motivo fútil, evidenciado pelo fato de ter matado a vítima em razão de não aceitar o relacionamento, e utilizou recurso que dificultou a defesa do ofendido, pois o abordou desarmado e desprevenido.