A empresa Viação Suzano, responsável pelo transporte público de Birigui, vai paralisar novamente as atividades a partir desta sexta-feira (18), conforme ofício protocolado comunicando a paralisação dos serviços à Prefeitura. Cerca de 20 mil pessoas serão prejudicadas. É a segunda vez neste mês que a concessionária suspende o transporte público na cidade.
No dia 3 de março, a empresa paralisou o transporte público alegando que não ter condições de manter o serviço. No dia seguinte, no entanto, retomou as atividades.
Contratação emergencial
A Prefeitura informou que está tomando todas as providências necessárias para a contratação emergencial de uma nova empresa para que possa fazer a prestação do serviço do transporte público o mais breve possível, a fim de não deixar a população desassistida.
“Considerando que no dia 3 de março a empresa Viação Suzano abandonou de forma abrupta o serviço, retomando as atividades no dia seguinte, a Secretaria de Mobilidade Urbana está desde então tomando as medidas legais quanto à inexecução contratual. O processo de penalização contra a empresa está em andamento”, informou o Executivo.
Reajuste das tarifas
A Prefeitura de Birigui, reiterou, ainda, que foi cumprida, no prazo estabelecido pelo Poder Judiciário, a determinação de promover o pagamento do valor referente à última parcela da subvenção prevista na lei municipal 7.021/21, bem como o reequilíbrio econômico financeiro do contrato, por meio da recomposição das tarifas.
O decreto com o reajuste das tarifas foi publicado no dia 2 de março, no Diário Oficial do Município, prevendo um aumento de 30,8% nas passagens, passando dos R$ 3,63 para os R$ 4,75.”
“Não há, no momento, decisão judicial que leve a empresa a paralisar novamente o serviço, prejudicando a população”, informou a Prefeitura.O contrato com a empresa e o município estava sendo discutido na Justiça. A Prefeitura alega que cumpriu todas as obrigações determinadas judicialmente.
A Viação Suzano assumiu o transporte público de Birigui em março de 2019, em substituição à Theodoro Transporte. A empresa alega que estava tendo prejuízo por causa da redução de passageiros, principalmente depois da pandemia, e pedia na Justiça uma readequação no contrato.