A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Araçatuba vai instalar radares nas principais avenidas e cruzamentos da cidade. O objetivo, segundo o secretário Marcelo Reis, é controlar a velocidade e garantir mais segurança ao trânsito.
Os pontos onde estes equipamentos serão instalados ainda estão sendo levantados, mas a expectativa é de que a instalação ocorra ainda neste primeiro semestre do ano.
Reis afirmou que ainda não tem a quantidade de radares que serão colocados, mas adiantou que serão instalados radares fixos, também chamados de pardais, e lombadas eletrônicas que possuem um visor onde aparece a velocidade dos condutores.
Além disso, a cidade vai implantar semáforos com dispositos para que, se o motorista passar no vermelho, registrar e gerar autuação.
O serviço será contratado por meio de licitação e será implantado nas principais avenidas e cruzamentos, como na avenida Araçás com a rua do Fico, e também na avenida Brasília.
“O radar é necessário. Com eles, vamos reduzir ainda mais o número de mortes no trânsito”, disse o secretário de Mobilidade Urbana. Ele afirmou que existe uma cultura de velocidade e que o próprio veículo é fabricado com velocidade máxima de 220 km/h, mas o máximo permitido nas rodovias é até 120 km/h.
Mortes
Conforme o secretário, há estudos que indicam que, numa velocidade de 30 km/h, a chande de morte em um acidente é de cerca de 20%. Já a 60 km/, a probabilidade de morte é de mais de 85%.
“Reduzindo a velocidade pode até ocorrer o acidente, mas, muito provavelmente, não vai ocorrer a morte”, disse Reis.
No ano passado, houve uma queda de 44% nas mortes no trânsito de Araçatuba em comparação ao ano anterior, passando de 18 para 10. No início deste ano, os números ficaram empatados com os do mesmo período de 2021, segundo o secretário. “Nenhuma morte é aceitável e vamos trabalhar para que continue esta tendência de queda”, afirmou.
Ele destaca que, durante o ano passado, a Mobilidade trabalhou para melhorar a visibilidade nos cruzamentos e também a sinalização. Além disso, foram feitos estudos em cada local de acidente, com intervenções conforme a necessidade de cada um deles, como a colocação de lombadas.
Conforme o secretário, há uma série de fatores que não é controlada por ações preventivas. “Há ‘n’ fatores e um deles é a conscientização do condutor. Não é correto generalizar, porque a maioria é consciente, mas tem uma minoria que não o é”, finalizou.