A Justiça aceitou a denúncia do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) contra Eduardo Costa por estelionato e cantor vira réu em processo. A informação foi divulgada pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), nesta quinta-feira (3).
Segundo a denúncia do MP, o sertanejo e o cunhado e sócio, Gustavo Caetano da Silva, negociaram um imóvel em Capitólio, no sul do estado, omitindo a informação de que o terreno era alvo de ações judiciais, obtendo com isso “vantagem ilícita”.
De acordo com o g1, as investigações começaram em 2017. O cantor negociou um imóvel em troca de uma casa, de propriedade de um casal, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, avaliada em R$ 9 milhões.
Segundo a Polícia Civil, o imóvel em Capitólio valia entre R$ 6,5 milhões e R$ 7 milhões. De acordo com a denúncia do MPMG, o terreno foi avaliado em R$ 5,6 milhões. A diferença de valores seria paga pelo cantor com uma lancha, um carro de luxo e uma moto aquática.
Ao tentar registrar o imóvel de Capitólio, o casal soube que ele era alvo de uma ação civil pública do Ministério Público Federal e de uma ação de reintegração de posse com pedido de demolição de construção ajuizada por Furnas Centrais Elétricas.
Em 2018, em depoimento ao Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, em BH, Eduardo Costa disse que não agiu de má-fé, e que o casal sabia das condições do terreno. Mas o advogado do casal negou que eles soubesse que o imóvel era algo de ações judiciais.
Ainda segundo o g1, já em novembro de 2021, a defesa do casal relatou que o cantor confirmou em juízo que seus advogados de São Paulo haviam redigido o contrato de negociação, e que nele constava que todos os bens dados pelo cantor para o pagamento “estavam livres e desembaraçados de qualquer ônus”.