Os pré-candidatos a presidência da República, Sergio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebem em média R$ 20 mil por mês dos partidos em que são filiados, mesmo sem excercerem cargos públicos (veja mais abaixo). Além disso, eles contam com orientação jurídica e marketing pagos com a verba do partido. As informações são do Extra.
A lei eleitoral não estabelece um teto de gastos do fundo partidário, que é formado de recursos públicos, doações e outras formas de arrecadação, e permite o pagamento de salários aos “funcionários”. Os partidos podem usar até 50% da verba do fundo com a folha de pagamento em diretórios nacionais. Para a esfera municipal e estadual, o limite é de até 60%.
Além dos pré-candidatos, outros nomes de peso político como e ex-deputado federal Roberto Jefferson, recebem valores volumosos, mesmo sem cargo eletivo. Os presidentes nacionais das siglas também recebem gordos salários, como é o caso de Valdemar Costa Neto (PL), condenado no esquema do mensalão e aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), que recebe em média, R$ 24 mil mensais do partido. Carlos Siqueira (PSB) (R$28,6 mil) e Roberto Freire (Cidadania) (R$28,7 mil) também são remunerados pelos serviços prestados às legendas.
Pré-candidatos à Presidência:
- Lula (PT): R$ 22.816,51
- Ciro Gomes (PDT): R$ 21.316,45
- Sergio Moro (Podemos): R$15 mil
Presidentes de partidos:
- Carlos Lupi (PDT): R$ 20.265,89
- Valdemar Costa Neto (PL): R$ 24.834,46
- Carlos Siqueira (PSB): R$ 28.648,44
- Roberto Jefferson (PTB): R$ 23.245,5
- Roberto Freire (Cidadania): R$ 28.743,37
- Antonio Carlos Bosco Massarollo (PMN): R$ 14.310,18
*Valores líquidos (já considerados todos os descontos e impostos).