Vereadores de Birigui encaminharam uma moção de repúdio ao prefeito Leandro Maffeis (PSL) contra o decreto 7.031/21, que aumentou o valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em 10,25%.
O documento é assinado pelos vereadores André Firmino (PSDB), Tody da Unidiesel (Cidadania), Fabiano Amadeu (Cidadania), Zé Luís Buchalla (Patriota), Dra. Osterlaine (DEM), Paulinho do Posto (Avante), Wagner Mastelaro (PT) e Cabo Wesley (PSL).
Para os parlamentares, o decreto, que foi publicado no dia sete deste mês, onera o contribuinte biriguiense. Além disso, argumentam que não houve suficiente discussão entre a Câmara de Vereadores e a Prefeitura, bem como com a população em geral, que ainda se encontra sob o impacto econômico e social da pandemia de Covid-19.
A moção relata que o próprio prefeito afirmou, em transmissão pelas redes sociais, que o percentual de reajuste do IPTU decretado por ele após estudo realizado pela Secretaria Municipal de Finanças foi maior do que em anos anteriores.
Em 2016, com um cenário socioeconômico favorável o reajuste foi de 8,48%; em 2017, de 4,40%; em 2018, de 5,43%; em 2019, de 2,89%; e em 2020, de 3,15%.
“Infelizmente, na contramão de outros gestores públicos que se sensibilizaram com a grave crise econômica atual e suspenderam o reajuste anual do IPTU e de outras taxas de serviços municipais no ano de 2021, o gestor do nosso município não teve a mesma sensibilidade e compaixão para com a nossa população, surpreendendo a todos com o maior aumento de IPTU desde 2016. Sem dúvida alguma, um amargo presente de natal para a nossa cidade”, afirmam os oitos vereadores que assinam a moção de repúdio.
Eles mencionam ainda o cenário de crise econômica no País e a disparada de preços que pressionam o custo de vida dos biriguienses para justificar que a moção fosse registrada na Câmara e encaminhada ao prefeito.