Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um professor dentro de uma escola pública estadual com roupa semelhante à da Ku Klux Klan, grupo supremacista branco dos Estados Unidos.
O caso ocorreu na Escola Estadual Amaral Vagner, em Santo André, na região do ABC. Na gravação, dá para ouvir a voz de uma jovem que parece ser uma aluna, incrédula com a vestimenta do professor.
A data da gravação não foi informada pela secretaria, mas o vídeo foi postado na última segunda-feira (20). De acordo com um perfil no Instagram do grêmio estudantil da escola, o caso ocorreu no dia 8 de dezembro, durante um evento em que alunos, professores e funcionários podiam escolher uma fantasia para participarem de um desfile.
A Diretoria de Ensino de Santo André formou uma comissão interracial para averiguar os fatos. O caso ganhou repercussão nas redes sociais nos últimos dias.
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Segundo o portal Brasil de Fato, o governo estadual afirmou ainda que “não admite qualquer forma de discriminação e injúria racial” e que “trabalha veemente na formação de toda a rede com a Trilha Antirracista, bem como atua na promoção de um ambiente solidário, colaborativo, acolhedor e seguro nas escolas”.
Em abril deste ano, em Porto Alegre (RS), um manifestante também se vestiu como os integrantes da Ku Klux Klan em um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Na campanha eleitoral de 2018, o historiador norte-americano David Duke, tido como porta-voz oficioso da Ku Klux Klan, manifestou sua simpatia pela candidatura de Bolsonaro, dizendo que “ele soa como nós”.
A fala aconteceu no programa de rádio que Duke comanda e foi reproduzida pelo site da BBC. O então candidato do PSL, porém, rejeitou o apoio, argumentando curiosamente que Duke deveria apoiar “a esquerda” que “segrega”.