A Justiça de Araçatuba condenou nesta quinta-feira (9) o traficante Felipe Alves da Silva a 12 anos de prisão pelos crimes de tráfico de drogas, desacato e falsidade ideológica. De acordo com o processo, ele é multirreincidente e também integrante de facção criminosa que aterroriza o país.
Silva foi preso no dia 22 de junho de 2021 por policiais civis do GOE (Grupo de Operações Especiais), por volta das 15h15, na rua José Maurício de Souza, no conjunto habitacional Águas Claras, em Araçatuba. Na ocasião foram apreendidos 17 microtubos contendo cocaína, prontos para a comercialização e R$ 150 em notas diversas.
Ao ser abordado ele se apresentou com nome falso e ainda desacatou os policiais civis. Os investigadores chegaram até o traficante durante patrulhamento de rotina, quando receberam informações via rádio de que o réu estava na frente da residência traficando drogas.
Eles foram até local e verificara que tratava-se de um ponto de venda de drogas. Silva estava em frente à casa em uma cadeira. Durante abordagem os policiais encontraram com ele R$ 30 em dinheiro. Dentro da caixa de correio da casa encontraram um saco plástico com os 17 pinos da droga.
Inicialmente o réu negou morar no local, disse que a droga não lhe pertencia e se apresentou com nome falso. Na sala do imóvel foi encontrada a carteira dele com os documentos que comprovavam a verdadeira identidade, além de mais R$ 130 em dinheiro. Após pesquisa ficou constatado que ele integra a facção criminosa PCC e possui vários antecedentes criminais.
O juiz da 3ª Vara Criminal de Araçatuba, Emerson Sumariva Júnior, destacou no processo o trabalho policial dentro dos parâmetros legais e de forma segura que incriminaram o réu. Ainda segundo o magistrado, as teses defensivas, embora muito bem fundamentadas, não merecem acolhida porque a prova se apresentou muito robusta, de modo a autorizar, sem nenhuma dúvida, a prolação de édito condenatório.